PJE: estudante cria versão do Firefox para uso exclusivo da advocacia goiana

Já está disponível no site do Advogado Digital para download um recurso que irá facilitar bastante a vida da advocacia goiana. O estudante de direito e publicitário Bruno Miranda desenvolveu uma versão do navegador Firefox para uso nos principais sistemas de processo eletrônico. 

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A iniciativa surgiu durante a Semana do Advogado Digital, realizada na ESA/GO em parceria com a Comissão de Direito Digital e Informática no final de junho. A inspiração veio quando Bruno foi apresentado à versão do Firefox desenvolvida pelo CNJ para acesso exclusivo ao PJE. “Durante o curso, percebi que havia a possibilidade de aperfeiçoar e adequá-la às nossas necessidades”, lembra. 

Bruno adaptou o navegador para permitir também o uso no PJD/TJGO (PROJUDI), STJ e E-PROC, atendendo aos requisitos de utilização de todos esses sistemas, sem qualquer incompatibilidade. 

Após a adaptação, a Comissão de Direito Digital e Informática testou a ferramenta e reconheceu sua funcionalidade e praticidade para que a advocacia possa utilizá-la.

Com o uso do navegador, o advogado não precisa se preocupar com versões do JAVA ou do Firefox instalados, porquanto ele vem previamente configurado e testado para funcionar em todos os sistemas, sem intercorrências dessas naturezas. 

É importante destacar: o navegador funciona apenas para sistemas Windows. 
A Comissão de Direito Digital também pontua que, apesar da qualidade da ferramenta e de seu desempenho, infelizmente, não pode garantir sua funcionalidade, uma vez que não é de sua propriedade e não realiza sua manutenção. Caso necessário, o advogado ainda pode recorrer a outras alternativas, tais como o navegador PJE e os computadores em salas da Ordem em diversos Fóruns e Tribunais. 
Feedback positivo

De acordo com o estudante Bruno Miranda, os advogados que testaram puderam confirmar a vantagem de utilizar o navegador. Erros reclamados com frequência, como “não aparece o botão de assinar” e “certificado não encontrado”, foram solucionados. “Pudemos também apresentar essa versão durante uma reunião da Comissão de Direito Digital e a recepção foi muito positiva”, afirma Bruno.

(Texto: Marília Noleto – Assessoria de Comunicação Integrada da OAB-GO)
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