A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) sediou audiência pública para apresentação do pré-diagnóstico da revisão do Plano Diretor de Goiânia, nesta terça-feira (8), na Sala de Sessões. Membros da diretoria e comissões da Ordem, vereadores de Goiânia e representantes da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh) estiveram presentes no evento
O presidente Lúcio Flávio de Paiva exaltou a importância da discussão e declarou ter muitas expectativas para o novo Plano Diretor que terá vigência até 2027. “Espero que com essa discussão o centro de Goiânia possa ser revitalizado e o patrimônio artístico-cultural recuperado. Também espero que os gargalos da mobilidade urbana sejam solucionados para que possamos ter agilidade nos deslocamentos pela cidade”, revelou. Lúcio Flávio completou que a OAB e a Casag contribuíram para a revitalização do centro com a reforma e a modernização da primeira sede da Ordem, na Avenida Goiás.
Para o presidente da Comissão de Direito Ambiental, Clarismino Luiz Pereira Júnior, aponta a necessidade do Plano Diretor incluir o Plano Diretor de Arborização Urbana como apêndice para que as questões ambientais sejam levadas em consideração. “Goiânia é conhecida por suas grandes qualificações ambientais, cidade arborizada, e ela foi perdendo um pouco dessas referências, mas elas têm de ser editadas, têm de marcar, sob o ponto de vista ambiental, definitivamente o crescimento da cidade”, afirmou.
Os técnicos da Seplanh responsáveis pela revisão do Plano atual apresentaram um levantamento de dados e informações prévio dividido em quatro eixos: ordenamento territorial, desenvolvimento econômico, sociocultural e gestão urbana. Os eixos de mobilidade urbana e ambiental completam a divisão do plano de trabalho.
Henrique Alves, superintendente de planejamento e gestão sustentável da Seplanh, ressaltou a importância da participação das entidades da sociedade civil organizada na construção do novo projeto de desenvolvimento para a capital. “Estamos em uma fase de levantamento de dados para entender em qual cidade nós moramos, porque, entendendo melhor Goiânia, nós iremos projetar um plano de desenvolvimento muito melhor para os próximos dez anos”, afirmou.
Evitar a expansão urbana desordenada é um dos pontos que o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás, Arnaldo Braga, espera que seja contemplado de forma mais efetiva pelo Plano Diretor de 2017. “O Conselho trabalha para que tenhamos uma gestão da cidade. Não é só fazer o plano. Ele tem que ser colaborativamente imposto, às vezes não é algo simpático para algumas áreas, mas tem que ser realista e enérgico”, avaliou.
Além de Lúcio Flávio, Arnaldo Braga e Henrique Alves, compuseram a mesa de abertura da audiência o secretário-geral da OAB-GO, Jacó Coelho; o diretor-geral da Escola Superior da Advocacia de Goiás (ESA-GO), Rafael Lara Martins; o presidente da Câmara Municipal, Andrey Azeredo; e os vereadores Cristina Lopes e Lucas Kitão.
(Texto: Ana Maria Rodrigues – Assessoria de Comunicação Integrada da OAB-GO)
