O presidente da OAB-GO, Henrique Tibúrcio, se reúne nesta segunda-feira (5) com o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-18), Mário Sérgio Bottazzo, para discutir os transtornos ocasionados pela instalação de portas giratórias com detector de metais nos acessos ao prédio do TRT 18.
A segurança do prédio tem exigido que advogados abram suas pastas e advogadas, suas bolsas. "Mulheres têm em suas vestimentas e acessórios muitos detalhes metálicos e são barradas, exigindo-se muito tempo para liberação. Já registramos reclamações de que esse transtorno ocasionou até atraso para audiências", conta o presidente da Comissão de Direito do Trabalho da OAB-GO, Jorge Jungmann Neto.
Juízes têm acesso pela garagem do prédio e não são submetidos ao detector de metais. A OAB-GO e o Conselho Federal da OAB exigem tratamento igualitário entre os administradores da Justiça, advogados, magistrados e promotores.
Jungmann conta que na manhã de quarta-feira (31) um dos responsáveis pela segurança se exaltou. "Uma colega se reservou o direito de não abrir sua bolsa e um policial chegou a dar voz de prisão. A situação foi contornada, mas os transtornos continuam, o que não vamos admitir", diz o presidente da CDT.
A sugestão da OAB-GO é que a segurança no TRT-18 seja realizada de maneira similar à do TRT-2, de São Paulo, onde foram instalados equipamentos de raio-x como em aeroportos, o que agiliza a transposição aos detectores de metais.