A presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB-GO, Karine Aparecida de Oliveira Dias Vitoy, vai participar da manifestação Madalena Ocupa a Praça Cívica na próxima segunda-feira (5), partir das 17 horas, na Praça Cívica, em Goiânia. O evento consiste em performances teatrais nos pontos de ônibus da praça e entrega de material informativo sobre a Lei Maria da Penha, o Disque-Denúncia e o Combate à Feminização da Aids.
As pessoas que seguirem o cortejo ao som das alfaias e da voz da cantora Paola Camargo serão conduzidas à apresentação final, que será realizada às 18 horas, em frente ao Palácio Pedro Ludovico. Por meio da apresentação de um teatro-fórum, o público poderá questionar as possíveis ações, coletivas e individuais, no combate à violência contra a mulher. A presença de lideranças civis e governamentais ligadas aos direitos das mulheres incrementará o debate.
A manifestação faz parte da campanha mundial "16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher", lançada em mais de 160 países. O tema da campanha deste ano é "Desde a Paz no Lar até a Paz no Mundo: Desafiemos o Militarismo e Terminemos com a Violência contra as Mulheres". O objetivo é buscar celeridade em inquéritos policiais e processos judiciais, além de sensibilizar a população sobre a importância de denunciar casos de violência contra mulheres.
Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que mais de 70% das mulheres em todo o mundo sofrem algum tipo de violência de gênero ao longo da vida. A estimativa é que uma em cada cinco mulheres seja vítima de estupro ou de tentativa de estupro. Mulheres com idade entre 15 e 44 anos apresentam maior risco de sofrer violência sexual e doméstica do que de serem vítimas de câncer, acidentes de carro ou malária.
O evento é uma realização do Grupo Madalena – Teatro das Oprimidas, em parceria com o Grupo Transas do Corpo, o Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado, o Programa Interdisciplinar da Mulher da PUC-GO. Conta com o patrocínio da Rede de Saúde das Mulheres Latino Americanas e do Caribe (RSMLAC) e do grupo Católicas Pelo Direito de Decidir. A proposta conta ainda com o apoio da OAB-GO, da Secretaria de Estado da Mulher e Promoção da Igualdade Racial (Semira), do Núcleo de Gênero da 63ª Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos da Mulher do Ministério Público Estadual, do Centro de Formação Profissional em Artes Basileu França e do Grupo Calunga de Capoeira de Angola.