A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) vai continuar cumprindo seu papel de monitorar e de cobrar avanços para resolver a crise carcerária do Estado. A afirmação foi feita no início da tarde desta sexta-feira (9 de fevereiro) pelo presidente da seccional, Lúcio Flávio de Paiva, durante reunião com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Cármen Lúcia, no novo Fórum Cível (Parque Lozandes).
A ministra esteve no período da manhã em Formosa, no Entorno do Distrito Federal, para inauguração de presídio e, no início da tarde, em Goiânia, em reunião para avaliar o andamento das medidas tomadas pelo Estado, após rebelião no início deste ano no complexo prisional de Aparecida de Goiânia. Participaram da reunião pela OAB-GO, além de Lúcio, o vice-presidente, Thales Jayme; e o presidente da Comissão de Direitos Humanos, Roberto Serra.
A reunião contou ainda com a participação presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), desembargador Gilberto Marques, que anunciou o cadastro de 70% dos presos do semiaberto; do procurador geral de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), Benedito Torres; governador Marconi Perillo, que anunciou fechamento do atual presídio e concurso público para novos agentes penitenciários.
“São ações que propomos há 30 dias, durante a primeira visita da ministra a Goiânia. Todas as tentativas de minorar a crise são bem vistas. Vamos continuar nosso papel de fiscalizar e de buscar a implementação de uma política pública carcerária para que casos como o ocorrido no início do ano não se repitam em nosso Estado”, destacou Lúcia Flávio.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Roberto Serra, por sua vez, afirmou que a comissão vai continuar monitorando as condições da população carcerária no Estado. “Vamos aguardar mais um tempo para oferecermos um diagnóstico mais preciso à presidente da CNJ”, afirmou.