OAB-GO inova ao valorizar debate sucessório diante das mudanças pós-pandemia e das interferências das novas tecnologias, afirma presidente da Comissão Nacional de Direito das Sucessões

Ao palestrar sobre a importância da escolha de regime de bens entre os cônjuges e companheiros para o planejamento sucessório, a presidente da Comissão Nacional de Direito das Sucessões do CFOAB e conselheira federal pela OAB-PI, Isabella Paranaguá, uma das convidadas para o evento, destacou a iniciativa da OAB-GO de promover este congresso.

“A OAB-GO está de parabéns por promover evento de extrema relevância, pois fomenta a necessidade de valorização do Direito Sucessório brasileiro, principalmente diante das mudanças pós-pandemia e advindas da interferência das novas tecnologias”, destacou.

Isabella ainda frisou sobre a importância do tema. “Estamos tratando de diversas possibilidades de planejar a morte no Brasil, evidenciando que a especialização de excelência nessa seara é fundamental para uma advocacia promissora e consequentemente uma sociedade com autonomia para arquitetar suas sucessões.”

Conselheiras

A conselheira federal Layla Milena Oliveira, por sua vez, avaliou que o planejamento sucessório é um tema extremamente importante e, muitas vezes, negligenciado pelas famílias.  “Quando falamos em sucessão familiar, estamos nos referindo ao processo de transferência do patrimônio e é exatamente neste momento que podem surgir conflitos entre os familiares, caso não haja um planejamento sucessório adequado. Por isso, o operador de direito, deve sempre aperfeiçoar o seu conhecimento nesta área tão importante para oferecer sempre a melhor solução para seus clientes, evitando assim conflitos que podem perdurar por gerações”, disse.

Já a conselheira federal Ariana Garcia, por sua vez, afirmou que este é tema de relevância para a advocacia.  “É muito comum vermos disputas judiciais sobre a divisão de bens e direitos de uma pessoa logo após a sua morte. O processo acaba durando bastante tempo, na maioria das vezes e enquanto ele está em curso, nenhum familiar que está na disputa dos bens consegue se beneficiar do patrimônio”, afirmou.

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