OAB-GO apoia Operação Legalidade

Desde que envolvidos os órgãos responsáveis pela fiscalização de bares e similares, a Operação Legalidade deve continuar para combater os altos índices de criminalidade com rigor. A afirmação é do presidente da OAB-GO, Miguel Ângelo Cançado, que participou nesta segunda-feira (26) de reunião com o secretário de Segurança Pública e Justiça, Ernesto Roller, com o comandante geral da Polícia Militar, coronel Carlos Antônio Elias, a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Neyde Aparecida,  integrantes do Ministério Público, Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio), Associação Comercial e Industrial de Goiás (Acieg), entre outras entidades. No encontro, o secretário Ernesto Roller divulgou o balanço dos onze primeiros dias da operação e lançou a segunda etapa da ação, agora em parceria com as prefeituras.

Passados onze dias desde seu lançamento, no último dia 15, a Operação Legalidade reduziu em 60% o número de homicídios em relação à primeira quinzena de janeiro, segundo a Secretaria de Segurança Pública. Se comparado com janeiro do ano passado, a queda é de 40%. A Operação Legalidade tem o objetivo de identificar e fechar estabelecimentos clandestinos que servem de fachada para crimes. De acordo com dados da PM, em todo o Estado mais de 4 mil bares ou similares receberam equipes da polícia. Destes, mais de 1,5 mil foram fechados. Só em Goiânia mais de 1,2 mil estabelecimentos foram visitados e, entre eles, 600 pontos de comércio que colocavam em risco a ordem pública foram fechados.

"A OAB tem alertado com frequência sobre a necessidade de operações como esta para o combate à violência", disse Miguel Cançado. "O único senão que encontrávamos neste tipo de operação está sendo corrigido nesta segunda fase que é o envolvimento do Poder Público do município", esclareceu. O presidente da Seccional explicou que a OAB-GO apoia operações como esta porque acredita que elas são absolutamente necessárias. "Só fizemos a ressalva de que, sob o aspecto da legalidade, havia incorreções, o que já não há com o envolvimento do Poder Público Municipal na capital e em outras cidades do Estado".

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