Uma edição especial do serviço Terça-Prática foi promovida na tarde desta quinta-feira (10), durante o Colégio Nacional de Presidentes das Comissões de Advocacia Jovem (CAJs). O diretor-tesoureiro do Conselho Federal da OAB, Miguel Cançado, palestrou na Sala de Sessões da sede da seccional goiana.
Na ocasião, Cançado contou sua trajetória e serviu de exemplo aos jovens que acompanharam sua exposição. Dentre os pontos abordados, destaca-se sua atuação como conselheiro da Ordem. “Não pense que ser conselheiro significa ter portas abertas. Muitas vezes pode ser o contrário. O que posso dizer é que fiz muitos amigos em todos os estados que passei.” Ele ainda abordou os desafios que tal cargo exige: “Nós, dirigentes da Ordem, precisamos enfrentar obstáculos e cumprir nossa missão frente à instituição que representamos”.
Cançado também ressaltou as diferenças entre a advocacia jovem e a veterana. “Vocês fazem parte da nova geração, marcada pelo celular e computadores. No início da minha carreira não era assim; não tinha celular e eu usava uma máquina de escrever. Vocês já nasceram com esse ‘chip’ e eu tive que evoluí-lo.”
Os cursos de Direito ofertados atualmente também estiveram em pauta. Na opinião de Cançado, eles estão virando cursos preparatórios para concurso. É possível fazer Direito sem ler livros, contudo, não é possível se inscrever na OAB sem ler. O exame tem justamente a missão de selecionar os mais capacitados para desempenhar sua função”, disse o diretor-tesoureiro.
Por fim, Cançado fez questão de mencionar a importância da busca por conhecimento para desempenhar bem seu papel na advocacia: “Comecei como vocês: estudando, aprendendo, questionando. Anos se passaram, ainda estou nesse contínuo processo e buscando cada vez mais aprender”, concluiu.
Fonte: Assessoria de Comunicação Integrada da OAB-GO