Miguel Cançado: “OAB não pode ser submetida ao controle externo”

19/10/2005 Antiga, Notícias

 


 


A Ordem dos Advogados do Brasil não deve ser submetida ao controle e à fiscalização da União. O esclarecimento foi dado pelo presidente da OAB-GO, Miguel Cançado, durante palestra a alunos do 7° período de Direito da UCG, no plenário da Instituição.


A ex-conselheira da seccional goiana e que foi a primeira presidente da Comissão da Advogacia Jovem, Rosângela Magalhães, o secretário-geral da OAB-GO, Henrique Tibúrcio Peña, o atual presidente da Comissão da Advocacia Jovem, Gilson Gomes Borges Filho, e o advogado Flávio Tibúrcio, estiveram presentes à mesa.


“A OAB não é órgão público, não tem qualquer verba pública, vive da contribuição dos advogados inscritos e já sofre um controle eficaz e democrático, que é o controle das urnas”, argumentou Miguel Cançado ao falar sobre o controle externo da entidade, projeto que chegou a ser apresentado no Congresso. “As contas da OAB são fiscalizadas pelos próprios advogados e estão à disposição da sociedade”.


O presidente explicou que a OAB é uma autarquia federal de natureza jurídica especial e que não tem nenhuma vinculação com o serviço público. “Apesar disto, ela presta um serviço público relevante e construiu seu papel participando de grandes decisões nacionais”, disse ao abordar a importância política da Instituição e sua luta em causas sociais. Os mais de 100 alunos ouviram também sobre o Exame de Ordem, Prerrogativas e serviços oferecidos pela Ordem em Goiás.


A professora Rosângela Magalhães, que organizou a visita dos alunos à seccional, agradeceu a oportunidade e elogiou a linha de serviços à disposição dos advogados. “Pagamos a anuidade, mas vemos a contrapartida todos os dias”, defendeu. Para ela, o desconto na compra de remédios na farmácia do advogado, a biblioteca, livraria, o menor preço nas consultas e a estrutura do CEL compensam o valor pago na anuidade.


19/10 – 15h30


 


 

×