Como foi sua trajetória profissional na advocacia até chegar aqui como conselheiro seccional da OAB-GO?
Eu sempre digo que a advocacia me escolheu. Aos 5 anos, nos mudamos de São Domingos para Goiânia, eu, os meus pais e a minha irmã. A mudança foi motivada pela preocupação dos meus pais com a nossa educação. Fiz estágio desde o primeiro período e fui aprovado no Exame de Ordem no último período do curso. Pensava em prestar concurso para magistratura, mas queria advogar um tempo. Montei escritório ainda antes de colar grau, com três amigos já formados. Nos três primeiros anos pagamos para trabalhar, literalmente. Tínhamos poucos clientes e uma despesa fixa razoavelmente alta. Mesmo assim, não pensava em desistir. Em 2015 fui diagnosticado com câncer, o que demandou um tratamento de quase 1 ano e “pé no freio” na parte profissional. Não deixei de trabalhar, mas era preciso priorizar a saúde. Terminado o tratamento, já com quase 5 anos de escritório, resolvi sair da sociedade. A dúvida do concurso ainda persistia. Na época eu tinha um cliente potencial e chamei um amigo da faculdade para uma parceria nos novos processos. Graças a Deus deu muito certo. Os desafios são muitos, mas eles nos impulsionam. Mudamos de sede, ampliamos a equipe e seguimos pensando em novos negócios e em novas formas de entregar resultados aos clientes. Estou na segunda gestão como Conselheiro Seccional da OAB e por mais que a responsabilidade do encargo nos consuma tempo, é gratificante participar da gestão do interesse de milhares de advogados do nosso Estado.
Como você tem contribuído no Conselho Seccional para o impulsionamento da advocacia?
No Conselho Seccional estou sempre atento às necessidades dos colegas advogados, às pautas que afetam a vida profissional dos colegas, bem como aos processos que julgamos nas sessões. Dessa forma, entendendo a responsabilidade da função e a desempenhando com todo zelo, procuro contribuir para o Conselho Seccional e para a advocacia.