Legalidade, moralidade e transparência. Esses são os princípios que norteiam a gestão de Juliano Ramalheiro Azambuja, presidente da subseção de São Simão da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO). Com mais de 15 anos de advocacia, Azambuja afirma que a nova era da profissão precisa ser pensada “fora da caixa”, com métodos adequados de resolução de conflitos, pois reconhece que o acesso à soluções equilibradas para a classe não são movidas apenas pelo Poder Judiciário.
Empossado como presidente para o triênio 2022-2024, Juliano entende que a inclusão e a igualdade entre os advogados deve ser buscada de forma democrática, para que a classe enxergue a OAB como uma entidade parceira e defensora dos direitos e das prerrogativas. “Vou lutar para que, independente se é advogado jovem ou veterano, se homem ou mulher, se vive exclusivamente da profissão ou se advoga apenas por amor, todos façam parte de uma entidade ativa, forte e respeitada”, garante.
Conduzido pelo Artigo 133 da Constituição Federal, que diz que “o advogado é indispensável à administração da Justiça”, o presidente da subseção ressalta que a advocacia precisa desenvolver o espírito empreendedor, de forma que o diálogo e a empatia sejam os princípios que levem ao desenvolvimento de acordos racionais, inteligentes e sustentáveis no mais amplo sentido. “Hoje, tem-se à disposição da nova advocacia os métodos adequados de resolução de conflitos, tais como a mediação, as práticas colaborativas, a conciliação e a negociação”, explica o advogado.
Desafios
De acordo com o presidente, a aquisição de terreno e a construção da sede administrativa da subseção são os principais desafios da sua gestão. Atualmente, a subseção está instalada no Fórum da Justiça Estadual, no centro do município. No entanto, embora o advogado considere que as salas de atendimento da OAB sejam bem aparelhadas e que recebam o devido suporte técnico para solução de problemas pontuais, a construção da sede é “o maior sonho da advocacia de São Simão”.
“Estamos nos reunindo diretamente com o prefeito da cidade, que vai passar o Projeto de Lei para a aquisição do terreno. Posteriormente, quero me deslocar até Goiânia para conversar novamente com o presidente Rafael Lara, para que iniciemos os trabalhos. Se não concluído nesta gestão, na próxima gestão, com certeza, iremos concluir”, garantiu Juliano.
Iniciativa
Um dos principais destaques da gestão de Juliano Azambuja é a criação das comissões temáticas da subseção de São Simão. De acordo com ele, em aproximadamente dez anos, nenhuma comissão foi instalada na subseção, o que interferia diretamente na atuação específica dos advogados inscritos. “Nós criamos as comissões e nomeamos três membros em cada uma, que é o presidente, o vice-presidente e o secretário-geral. A partir daí, começamos as reuniões para aproximar os advogados por meio das comissões”, contou.
Como ato inicial, o presidente instalou 11 comissões. São elas: Comissão da Advocacia Jovem; Comissão do Acompanhamento Forense; Comissão do Combate ao Exercício Ilegal e Captação Indevida de Clientela; Comissão de Direito Criminal; Comissão de Direito de Família e Proteção do Menor; Comissão de Esporte, Evento e Lazer; Comissão de Direito do Trabalho; Comissão de Direito Previdenciário; Comissão de Direitos e Prerrogativas; Comissão da Mulher; e Comissão de Direito Público e de Combate à Corrupção.
A criação das comissões é apenas uma das muitas iniciativas que o presidente Juliano Azambuja tomou à frente da gestão da OAB São Simão. O advogado também propõe a participação da classe em projetos sociais por meio de parcerias com órgãos públicos e privados, além de promover a prestação de serviços de utilidade pública sobre os direitos da população em programas de rádio quinzenalmente e firmar convênios de descontos e vantagens para os advogados com o comércio local.
Missão
De acordo com Juliano, presidir a subseção de São Simão é a “missão mais honrosa de sua vida profissional”. “Como presidente, terei o compromisso com a instituição, com a Constituição e, principalmente, com a advocacia. Exerço a presidência sob a luz dos princípios da legalidade, da moralidade e da transparência, realizando uma gestão democrática e transformadora e repelindo qualquer atitude de interesse pessoal”, finalizou.