Em uma das subseções mais novas do sistema da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), o presidente Hytalo Henrique Martins Claudino revela que o principal desafio é unir e integrar a advocacia de Piranhas, localizada no extremo Oeste goiano.
“A cada dia nós trabalhos para aproximar a advocacia e fazê-la parte desta gestão e nos projetos que nós estamos idealizando”, conta entusiasmado.
Jovem, o presidente não esconde a satisfação de presidir a subseção de Piranhas. Segundo ele, ela era delegacia de Iporá, mas por conta da distância – quase 100 quilômetros, ela se tornou uma subseção. O desafio agora é criar este espírito coparticipativo da classe advocatícia. “Havia um distanciamento. Agora não há mais. A advocacia já percebe a diferença em termos uma subseção em Piranhas. Seja com o contato com o Judiciário, até a realização de cursos”, analisa.
Segundo conta, está em projeto próximo a criação de comissões temáticas para permitir uma maior participação de toda a advocacia. “Elas são importantes até pela aproximação com a própria sociedade. Entre as prioridades está na criação da CAJ”, cita.
“O objetivo é unir os novos advogados e incluir essa nova turma no mercado de trabalho, oferecendo instrução para ela, por meio de cursos da ESA”, analisa
Projetos
Hytalo Henrique conta que, em um futuro próximo, trabalha para a criação da subseção de Aragarças. Atualmente, ela é uma delegacia de Piranhas. “Ela está a mais de 70 quilômetros daqui em uma região de fronteira com o Mato Grosso. Lá tem muitas especificidades e será fundamental uma subseção ali para atender os interesses particulares da região”.
Há também um projeto para a construção de uma sede própria. Já foi solicitada para a prefeitura uma doação de um terreno e, posteriormente, dentro irá começar esta construção”, discorre Hytalo. “Creio que uma sede é importante porque cria uma identidade e é justamente isto que buscamos aqui em Piranhas”. Ele pontua que há uma análise para a criação de um escritório compartilhado para a advocacia jovem.
Pandemia
Durante a pandemia, segundo o presidente, houve uma dificuldade de acesso ao Judiciário, mas conforme analisa, a OAB teve um papel muito forte de conseguir implementar mecanismos que, mesmo de sua casa, o advogado conseguisse despachar com um juiz. “Neste ponto, a OAB teve papel fundamental”, analisa.
“Hoje nós vamos ao Judiciário e vemos ali um ambiente totalmente diferente. Isto se reflete na forma da advocacia se portar. O advogado precisa, com este novo cenário, se adaptar. Ele precisa conseguir desenvolver percepções que a inteligência artificial ainda não atingiu”, conta.
Ele reflete que a harmonia com os diversos atores do sistema judiciário se dá por conta de um diálogo institucional. “Realizamos reuniões rotineiras. Então há um bom relacionamento para melhorar cada vez mais a prestação jurisdicional”, diz. “Por meio de diálogo, tudo se resolve”.
