Está disponível o questionário do Censo da Mulher Advogada, pesquisa elaborada pela Comissão Nacional da Mulher Advogada (CNMA) do Conselho Federal da OAB, em cumprimento ao Provimento Federal nº 164/2015.
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O objetivo da pesquisa é elaborar um perfil radiográfico das profissionais e diagnosticar questões relacionadas à atividade profissional para que a OAB possa ser mais precisa no atendimento a elas.
Segundo a conselheira seccional e membro da CNMA, Ariana Garcia, essa avaliação serve para perceber se existe alguma discriminação salarial da mulher advogada; definir se ela milita mais na área pública ou privada; estabelecer o grau de formação e tempo de atuação. “Isso tudo é muito importante pois, junto com essa medida, o Conselho Federal apura quantas mulheres advogadas nós já somos no território brasileiro”, afirma.
“Já estamos avançando, tínhamos a noção de que cada vez mais estávamos presentes no curso de Direito, pós-graduações e nos concursos públicos. Hoje percebemos que somos praticamente metade da quantidade de advogados inscritos na Ordem”, comenta a conselheira.
Segundo a advogada, outro foco do projeto é ajustar e estabelecer questões referentes ao combate à violação de prerrogativas específicas. “A partir de agora buscaremos direcionar o pensamento e buscar providências a fim de estabelecer e cumprir políticas para a mulher advogada avançar e ocupar espaços políticos e de representação na OAB”, afirma.
Em novembro de 2016, foi aprovado o Plano Estadual da Mulher Advogada. O projeto define todas as questões de valorização da classe de acordo com a diretriz determinada no mesmo Provimento Federal nº 164/2015. Em março de 2017, foi debatida, em reunião de trabalho no Conselho Federal, a inclusão de diretrizes para o cumprimento dos planos estaduais de valorização da mulher advogada.
(Texto: Blender Barbosa – Assessoria de Comunicação Integrada da OAB-GO)