COMISSÃO DA MULHER ADVOGADA (CMA)
• Defender os direitos da mulher;
• Trabalhar pela valorização da mulher advogada, especialmente no exercício profissional, buscando ampliar o mercado de trabalho com remuneração condigna e igual à do homem;
• Pugnar pela eliminação das formas de discriminação da mulher no acesso às carreiras jurídicas e nas respectivas promoções, particularmente na atividade profissional da advocacia;
• Incentivar a participação da mulher advogada nos órgãos de classe;
• Buscar mecanismos de conscientização da mulher, especialmente da advogada, de forma a favorecer sua plena inserção na vida sócio-econômica, política e cultural;
• Apoiar as iniciativas de órgãos públicos ou privados que criem medidas de interesse vinculadas à realidade sócio-política da mulher;
• Incentivar a participação da mulher advogada em todos os fóruns de trabalho da comissão, em nível local, regional e estadual;
• Organizar, com as subseções, encontros regionais periódicos, visando à integração de todas as categorias profissionais exercidas por mulheres no Estado de Goiás;
• Pugnar pelo respeito ao princípio da igualdade entre os sexos, incentivando a advogada a assumir posição de autonomia profissional no ramo do Direito.
Presidente
Vice-Presidente Da Capital
Vice-Presidente Do Interior
Vice-Presidente Jovem
Secretária-Geral
Secretária-Geral Adjunta
Membros
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Violências Sutis
O machismo estrutural naturaliza violências contra as mulheres. Exemplo disso é que poucas pessoas conseguiram ver as violências existentes no caso “mulher faz sexo com morador de rua”.
É desprezível instigar um homem, também em estado de vulnerabilidade, a dar detalhes obscenos de uma relação sexual ainda obscura aos olhos da lei.
E, mesmo se assim não fosse, é difamatório o detalhamento de qualquer relação sexual sem o consentimento dos envolvidos.
O rosto da mulher ilustrando a história, contada de forma bem machista, tomou uma enorme proporção, com direito a piadas e memes.
Já o laudo psiquiátrico que atesta que ela estava em surto psicótico, infelizmente, não foi tão compartilhado nas redes sociais, sequer fomentou algum tipo de debate sobre a saúde mental em grandes meios de comunicação.
Ressalte-se que, até o momento, ela encontra-se hospitalizada por estar em fase maníaca psicótica.
Assim, está traçado o futuro dessa mulher na internet: a eternização de sua trágica história.
Seu rosto estampará para sempre as manchetes e “memes” gerados, sem o direito de cair no esquecimento.
O desenrolar desta história nos faz refletir sobre pontos importantes: a violenta fragilidade dos contextos que são colocadas as mulheres – principalmente no estado de objetificação, o conteúdo midiático que realmente vende, a busca por um humor ácido em prol de uma “lacração” na internet e a omissão da realidade dos envolvidos (como o laudo psiquiátrico da mulher) para tornar a história mais comercial aos telespectadores.
E em solidariedade a não apenas esta mulher, mas a todas as mulheres que sofrem as violências do machismo estrutural, a CMA promove esse texto e convida a todos e todas a uma reflexão sobre o caso.
Será que a situação deveria tomar a proporção de zombaria que tomou? Será que a exploração midiática diante do caso não vai comprometer a saúde mental desta (e outras) mulher ainda mais?
A sociedade precisa de um alerta e, nós mulheres, precisamos de união para combater estas situações.
A CMA conta com o apoio de todas e todos.
Fabíola Ariadne
Presidente da CMA
Flávia Leite
Vice-presidente da capital da CMA
Loa Karen Pereira
Membra da CMA
Telefone: (62) 3238-2092
E-mail: comissoes@oabgo.org.br