Na noite do dia 29 de agosto, a sede da Escola Superior de Advocacia de Goiás (ESA-GO) foi palco da celebração de encerramento do Mês da Advocacia, com a exibição especial do Cine ESA. O evento reuniu advogados, autoridades e convidados especiais em um momento de reflexão, homenagens e aprendizado.
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O evento foi uma realização da ESA-GO, com apoio da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás e da Caixa de Assistência dos Advogados de Goiás (Casag). A mesa diretiva foi composta por Rafael Lara, presidente da OAB-GO; Rodrigo Lustosa, diretor-presidente da ESA-GO; Cláudio Dias, diretor-adjunto da Casag; David Soares, conselheiro federal da OAB-GO; Fernanda Terra, secretária geral adjunta da OAB-GO; Andressa Rodrigues Pereira, conselheira seccional da OAB-GO; Chrissia Bandim, diretora de comunicação da OAB-GO; e Jordana Rodrigues Araujo, presidente da Comissão de Sociedade de Advogados.
Entre os presentes, também destacaram-se Roberto Serra Maia, conselheiro federal; Carlos André Nunes, vice-presidente executivo da ESA-GO; Tainá Curado, diretora-adjunta da ESA; Marcelo Pacheco, diretor-adjunto da ESA; e Alex Neder, presidente da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas (Abracrim). Além desses, conselheiros seccionais, diretores e membros de comissões temáticas da Ordem.
Palavras inspiradoras
A noite foi marcada por discursos que emocionaram os presentes. O presidente Rafael Lara expressou sua gratidão à diretoria da ESA pelo salutar trabalho continuamente realizado e agradeceu aos presentes, em especial as mulheres advogadas.
“Para encerrar o Mês da Advocacia, eu não poderia deixar de mencionar o carinho e o respeito que tenho pela ESA-GO. Embora tenha sido um dos muitos presidentes que passaram por aqui, meu afeto por essa instituição é imenso, assim como pelo sistema OAB. Antes de ser presidente da Ordem, fui presidente da ESA, e essa conexão profunda só pode ser entendida por quem já passou por aqui. A ESA é a alma da OAB, é o que nos impulsiona a querer mais, a desafiar as coisas como são”, celebrou Rafael.
Rodrigo Lustosa também fez questão de saudar a todos os presentes. Ele destacou a importância emocional do evento, especialmente por ser o último Mês da Advocacia celebrado na atual gestão.
“Este evento tem, para mim, uma carga afetiva muito forte, e acredito que esse sentimento seja compartilhado por todos nós da ESA. Estamos nos aproximando do fim de uma gestão e esse saudosismo, aliado à expectativa pelo que está por vir, nos traz um misto de emoções. A ESA faz parte do cotidiano da advocacia, levando o que há de mais precioso: o conhecimento”, enfatizou Rodrigo.
Cláudio Dias, por sua vez, fez uma reflexão profunda sobre a dignidade da advocacia e o compromisso ético dos advogados. Ele ainda abordou a questão da inteligência artificial no campo jurídico, destacando que, apesar de suas inovações, a inteligência artificial jamais substituirá a nobreza da profissão advocatícia.
“Para nós, é uma honra estar aqui neste mês tão importante para a advocacia. Nosso presidente realiza um trabalho brilhante, dignificando e respeitando a profissão. Quero também salientar sobre a inteligência artificial. Por mais avançada que seja, jamais substituirá a advocacia, por ser criada pelo homem e, por isso, possui limitações. Ela pode pensar, responder, ser dinâmica e incansável, mas cada causa tem sua particularidade, e é essa singularidade que faz do advogado um profissional insubstituível”, proferiu Cláudio.
Cine ESA: um olhar sobre a Justiça e a Mídia
Após as falas, os participantes foram convidados a assistir à exibição do documentário “Escola Base: Os Bastidores do Maior Erro Judiciário da História do Brasil”, um tema que ressoa profundamente no meio jurídico e na sociedade em geral. O documentário explora as consequências devastadoras de erros judiciais e a responsabilidade da mídia na cobertura de casos sensíveis.
O debate foi enriquecido com explanações de palestrantes renomados, como a vice-presidente da Comissão Especial de Defesa do Tribunal do Júri (CEDTJ) da OAB-GO, Mirelle Gonsalez; o diretor de cinema e roteirista Pedro Novaes; e o jornalista Valmir Salaro. Cada um trouxe sua perspectiva sobre os desafios e as responsabilidades da justiça e da comunicação na sociedade contemporânea.