Na tarde de 9 de abril, a Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), em parceria com a Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), realizou uma importante iniciativa no Presídio Feminino Consuelo Nasser, em Aparecida de Goiânia (GO). O objetivo da visita foi a aplicação de um questionário por amostragem, visando embasar um projeto comum de formação em cidadania e empreendedorismo para as reeducandas.
A ação contou com a participação da presidente da CDH, Larissa Junqueira Bareato, que também atua como coordenadora da área social de ESG (Environmental, Social and Governance) da Acieg. Além dela, Isadora Costa, secretária-geral da CDH, e Dilze Percílio, diretora da Acieg. O grupo foi recebido por Leopoldo de Castro, superintendente de Segurança Penitenciária; Alline Scaglia, coordenadora da 1ª Coordenação Regional Prisional (CRP); e Priscila Pires, diretora da penitenciária.
Reinserção social
A aplicação do questionário por amostragem teve como objetivo principal entender as necessidades e aspirações das reeducandas. Além disso, identificar áreas de interesse e potencialidades para a implementação de um futuro projeto de formação, com foco em empoderamento para uma reintegração efetiva à sociedade.
Larissa explica que a iniciativa visa proporcionar ferramentas e conhecimentos que contribuam para o desenvolvimento pessoal e profissional dessas mulheres privadas de liberdade. “Acreditamos na importância de oferecer oportunidades de capacitação e empoderamento para as reeducandas, preparando-as para uma reinserção social mais efetiva e sustentável. Assim, possibilitando que elas construam um futuro digno e promissor após o cumprimento de suas penas”, ressalta.
A presidente da CDH acrescenta que este projeto parceiro com a Acieg reflete o compromisso da OAB-GO com os direitos humanos e a promoção da cidadania. “No escopo da responsabilidade social empresarial está a busca pela melhoria da sociedade em sua totalidade. Proporcionar às reeducandas acesso a conhecimento qualificado não apenas as capacita, como também as equipa com melhores condições competitivas no mercado. Isso fortalece a sociedade de forma justa e inclusiva, tornando essa oportunidade um diferencial significativo em seu processo de reinserção social”, finaliza a advogada.
