De onerosa e burocrática, a uma entidade cada vez mais autossuficiente, moderna e focada em seu papel junto à advocacia. É por esta mudança de paradigmas que se constrói a história recente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB). O choque de gestão implantado há 2,5 anos, quando assumimos a direção da Seccional Goiana, é hoje motivo de orgulho para todos e deve ser reverenciado neste 11 de agosto, Dia do Advogado, como uma das expressões da inegável melhoria das condições para o exercício profissional da advocacia em Goiás.
Em respeito à nossa categoria, conseguimos reduzir as dívidas, promover avanços tecnológicos e implantar ações e serviços voltados para atender às reais necessidades dos advogados e advogadas. E, claro, sem deixar de lado nossa incessante luta na defesa de nossos direitos e prerrogativas. A soma desses coeficientes levou nossa OAB a uma nova configuração.
Fizemos isso por lealdade, ética e amor à profissão, inscrita na Constituição Federal como essencial à atividade jurisdicional e que tanto nos orgulha pela sua capacidade de promover a verdadeira transformação social.
O advogado é o fim de todas as nossas ações, discussões e decisões. Por isso o foco em fortalecer a entidade que o representa. Com base nesta premissa, depois de organizarmos a casa no primeiro ano da gestão, começamos a colocar em prática um modelo de administração cujos primados são a transparência e a economicidade. E os primeiros resultados financeiros já chegam. A OAB-GO reduziu os gastos com materiais de consumo de R$ 2,3 milhões em 2015 (gestão anterior) para R$ 1 milhão em 2017; cortamos gastos com servidores em mais de 20%, sem deixar a qualidade de nossos serviços diminuir. Saímos da condição de insolvência para uma situação de maior conforto financeiro.
Nosso novo modelo de gestão mostrou toda a sua eficácia por outras áreas da gestão. Com as economias que conseguimos fazer nas despesas, partimos para novos investimentos. Aplicamos as no bem-estar de nossa categoria. Conseguimos realizar a revitalização das salas de advogados e subseções, com troca de equipamentos de uso comum e destinação de serviços exclusivos para a advocacia. Para se ter uma ideia do sucesso desta nova política de gestão, o avanço neste trabalho foi de 114% em 2017, na comparação com 2016.
A qualificação dos serviços para a advocacia do interior foi uma meta que esteve (e está) em nossos planos deste o primeiro momento em que pisamos na OAB, pela via democrática do voto da maioria dos advogados. Os repasses legais às seccionais e delegacias registrou avanço de quase 70%. Em 2017, destinamos R$ 1,6 milhão ao interior. No ano anterior, este montante havia sido de R$ 957 mil. Nosso investimento com móveis, máquinas e equipamentos, por sua vez, foi de cerca de R$ 1,5 milhão – maior montante nesta rubrica em toda a história recente da OAB-GO. Tudo isso para que os colegas possam encontrar facilidades na execução de suas atividades.
Mas não paramos por aí. Ampliamos o número de comissões, com objetivo de efetivar a luta dos direitos da advocacia e da sociedade, e expandimos a quantidade de eventos, para atualização, integração e troca de experiências de toda a categoria. A qualificação da advocacia também esteve entre nossas oportunidades. A Escola Superior da Advocacia de Goiás promoveu 1.011 eventos, entre cursos, palestras, congressos e seminários, em todo o Estado de Goiás. A média é de 40 cursos mensais de 2016 até aqui.
Devo aqui ressaltar um ponto: tudo o que descrevo foi feito às claras. A documentação da movimentação de despesas e receitas esteve (e está!) à disposição da advocacia no Portal da Transparência – um dos pilares desta gestão quanto ao cumprimento da lisura necessária. Inclusive, pela primeira vez na história, uma gestão permitiu o acesso a toda movimentação financeira e investimentos. Tudo está no site da Ordem, dentro do mês em que aquele pagamento foi feito. Gastos de conselheiros, Diretoria e comissões também podem ser acompanhados. Ou seja: garantimos a transparência total – algo inédito.
Mudamos o foco da OAB, inserida demasiadamente em assunto políticos no passado, para uma entidade voltada realmente para os interesses de seus representados. Acabamos com a política do mau uso dos recursos, insolvência e procrastinação do passado; voltamos nossa atenção para quem realmente importa: vocês, nobres colegas.
O entendimento para isso é simples: somos o primeiro e principal defensor do cidadão e seus interesses. A valorização da advocacia é premissa necessária para garantir a estabilidade social. Sem uma advocacia valorizada, não há justiça; não há a retomada da estabilidade institucional do País. Uma OAB atuante e direcionada para o bem-estar da nossa categoria é o mínimo que fazemos para a estabilidade do Estado democrático de Direito.
