A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), por meio da Comissão de Direito Desportivo, realizou audiência pública nesta sexta-feira (13/3) e elencou oito propostas para combater a violência nos estádios goianos.
A atividade foi na Sala de Sessões da seccional goiana. Estiveram presentes representantes Associação Nacional das Torcidas Organizadas, do Tribunal de Justiça Desportiva de Goiás, do Ministério Público, Controladoria Geral do Estado, torcida organizada do Goiás, advogado do Goiás, diretor financeiro do Vila Nova, além da conselheira federal Valentina Jungmann.
De acordo com o presidente da CDD, Victor Amado, entre os projetos elencados estão: a Aplicação da Lei de Biometria fazendo as devidas melhorias para efetivação da mesma; a criação de um cadastro dos torcedores entre clubes, torcidas organizadas, federações, Ministério Público, Justiça Comum e Justiça Desportiva; e setorização das entradas e internamente no estádio.
“Nós precisamos ter as torcidas nos estádios. E somos contra a torcida única. Com apoio de todos, vamos avançar e conseguir acabar com as violências nos estádios”, afirmou.
Também foi discutida a criação de uma Comissão Permanente sobre Violências nos Estádios com cobrança a imprensa; o fim da Torcida Única; a criação de um Fundo dos Tribunais Desportivos; apoio às torcidas organizadas com projetos de assistência social; e a criação de batalhão de Guarda Municipal de eventos.
O promotor de Justiça, Francisco Borges Milanez, exaltou, em sua fala, que o principal desafio para combater a violência nos estádios é punir exemplarmente o torcedor que cometer algum grave delito. “Vamos criar uma comissão responsável, no sentido liderar um grupo para levar às demandas para o poder executivo.