Imprensa nacional repercute ação da OAB contra atentado a advogado

O caso do advogado Walmir Oliveira da Cunha, que perdeu três dedos após abrir um pacote com explosivos na última sexta-feira (15), está sendo acompanhado de perto pela OAB Nacional e pela Seccional de Goiás. A entidade repudiou o atentado e cobra das autoridades investigação célere. 
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A mídia nacional repercutiu as ações da Ordem para que este sério desrespeito às prerrogativas profissionais seja apurado. Veja abaixo:
 O Estado de S.Paulo
 “O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Colégio dos Presidentes Seccionais da OAB, divulgou neste sábado, 16, uma nota em repúdio ao atentado sofrido pelo advogado de Goiânia Walmir Oliveira da Cunha, que perdeu três dedos após receber uma carta-bomba em seu escritório nesta sexta-feira, 15.”
 O Globo
 “O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, disse que a entidade não admite que advogados sofram qualquer tipo de represália ou constrangimento no exercício da profissão. ‘Não existe Estado Democrático de Direito sem uma advocacia forte, capaz de fazer valer os direitos e garantias dos cidadãos’, afirmou, em nota.”
Conjur
“O presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Claudio Lamachia, afirmou que a entidade acompanhará as investigações atentamente. ‘A Ordem dos Advogados do Brasil não admite que advogadas e advogados sofram qualquer tipo de represália ou constrangimento por causa do exercício da advocacia. Não existe Estado Democrático de Direito sem uma advocacia forte, capaz de fazer valer os direitos e garantias dos cidadãos.’
Destacou também que a violência contra a advocacia não é algo novo, lembrando do assassinato de um advogado em Santa Catarina no começo deste ano. ‘É preciso lembrar que a violência contra advogados não se manifesta apenas com agressões físicas. O grampo em conversas telefônicas entre advogados e seus clientes é uma forma violenta de atacar a advocacia e também de afrontar a Constituição.’”
G1
“Para o presidente da OAB-GO, Lúcio Paiva, a suspeita é que o atentado ocorreu em virtude do ‘exercício profissional’ de Walmir. ‘Tudo indica que é decorrente da atividade dele como advogado. Falo isso baseado em comentários de colegas de escritório e dele próprio’, salienta.”
Coluna do Estadão
“Vou repetir à exaustão: respeitar o trabalho dos advogados é essencial para que os direitos e garantias dos cidadãos sejam aplicados de acordo com o que estipula a Constituição. O desrespeito e a violência contra advogados é uma afronta direta à democracia brasileira”, completou Lamachia.
Texto: site do Conselho Federal da OAB
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