Como foi sua trajetória profissional na advocacia até chegar aqui como conselheira seccional da OAB-GO?
Nasci em Minas Gerais, filha de lavradores e na adolescência cheguei em Goiás junto com minha família em busca de condições melhores de vida. Meus pais continuaram no meio rural enquanto os filhos maiores ficaram na cidade com o intuito de estudar e assim cheguei a Goiânia, onde com muita dificuldade concluir na faculdade de direito, contrai matrimônio e tive dois filhos. Passei no primeiro exame de Ordem que fiz e escolhi o Direito Previdenciário por ser uma área menos conflituosa e que além de me manter poderia trazer dignidade para as pessoas que tem seus benefícios indeferidos pela administração pública. Nessa busca pelo melhor atendimento ao cliente, percebi que precisava me juntar aos demais colegas e assim cheguei na OAB, inscrevendo na comissão de Direito Previdenciário que contava a época com pouco mais de 20 membros. Buscava também melhor capacitação para a advocacia previdenciária e via um entrave porque os demais colegas sentiam-se intimidados com a qualificação da maioria. Busquei trazer para Goiás cursos com professores de referência na área e me inscrevi em diversos institutos de direito previdenciário. Na gestão do Lúcio Flávio ele ciente do crescimento e capacitação da advocacia previdenciária, me convidou a fazer parte do conselho seccional o que muito me honrou e honra até a data de hoje, pois tenho certeza do bom trabalho desempenhado pelo Conselho. Estou atualmente na condição de presidente da Comissão de Direito Previdenciário e hoje temos mais de 600 membros com participação mensal da maioria nas reuniões periódicas e em grupos de trabalho. Me sinto feliz em fazer parte do sistema OAB e do Conselho Seccional.
Como você tem contribuído no Conselho Seccional para o impulsionamento da advocacia?
O meu trabalho no conselho, no sentido de impulsionar a advocacia, se dá quando elaboramos pedidos ou avaliamos as solicitações de outros conselheiros. Todos em busca da defesa das prerrogativas ou em promover julgamentos éticos justo e com respeito aos colegas e à sociedade.