A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), por meio da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente, realizou na manhã desta sexta-feira (20/5) atividades em prol do Maio Laranja, ações voltadas ao enfrentamento da violência e exploração de crianças e adolescentes. O encontro foi no Jardim Botânico, em Goiânia.
O evento marca o início das atividades da gestão da Comissão de Direitos das Crianças e Adolescente. “O principal objetivo de um evento deste porte é a integração de todos os principais entes da rede de proteção à infância e juventude, além de um amplo debate com toda a sociedade”, aponta a presidente Roberta Muniz Elias.
De acordo com ela, a comissão optou por fazer o encontro ao ar livre, de maneira despojada. Foram entregues mudas de árvores aos presentes, no sentindo de representar a cada criança e adolescente que é vítima do abuso sexual. “Assim como uma árvore precisa ser cuidada para criar raízes fortes, a criança também precisa desse cuidado e todo esse aparato da sociedade”, afirmou.
Também foi realizada a apresentação do projeto da Guarda Mirim, em que as crianças, do ensino público, puderam mostrar como é feito o preparo deles. “Eles aprendem disciplina, artes, instrumentos musicais e, ao mesmo tempo, são acolhidos pela Guarda Municipal Metropolitana”, explica. “É uma maneira que as crianças não fiquem nas ruas, quando os pais estão ausentes”, diz.
A CDCA também discutiu sobre o OAB vai às escolas. “É um projeto que está sendo estudado e desenvolvido pelos membros da comissão, para que possa ser colocado em prática em parceria com o poder legislativo”, adianta.
Além da diretoria e membros da CDCA, estiveram presentes o coordenador do Serviço de acolhimento em Familia Acolhedora, José Neto dos Santos; a psicóloga e analista social da gerência de alta complexidade DPSE/SEDHS; o diretor de políticas públicas sobre drogas e responsável pelo programa Guarda Mirim, Márcio Lourenço Coelho de Menezes; o presidente do colegiado dos 30 conselheiros de Goiânia, James da Silva; a conselheira tutelar Érica Reis idealizadora das redes sociais do Conselho Tutelar da capital; a secretária da Comissão da Criança e Adolescente da Assembleia Legislativa, Marcela Ferreira Souza de Miranda, que representou a deputada Lêda Borges; e a psicóloga Rejane Coelho.
Na oportunidade também foi exposta a importância do projeto família acolhedora, com olhares voltados para crianças que estão disponíveis para adoção. E a atenção de cada ente civil sobre tal projeto que precisa ser amplamente divulgado na sociedade. “É sabido com gráficos e números que a maioria das crianças que estão disponíveis para adoção já sofreram algum tipo de abuso sexual dentro da própria família e inseri-las no acolhimento através do programa família acolhedora permite um preparo mais estruturado destas crianças”.
