O presidente da OAB-GO, Henrique Tibúrcio, critica o Estado pela morte de Ademar Jesus da Silva, assassino confesso de seis jovens em Luziânia. Para ele, o ocorrido ressalta a fragilidade do sistema carcerário do Brasil. "O sistema de execução penal, que possibilitou a soltura de Ademar sem o devido acompanhamento, é o mesmo que permitiu que ele morresse", diz Tibúrcio.
O pedreiro foi encontrado morto dentro de cela na Delegacia de Combate a Narcóticos (Denarc), em Goiânia. "Depois de preso, Ademar não teve assistência psiquiátrica e não foi submetido a nenhum outro tipo de tratamento. Se, de fato, foi suicídio, era algo que deveria ser prevenido pelo poder público", aponta o presidente da OAB-GO.